Professor repelente
Não gosta dos alunos – o professor repelente não demonstra interesse em conhecer o seu aluno, não permitindo aproximação. Parece não apreciar as atitudes e maneiras de ser dos adolescentes. Não permite diálogo com a classe e mostra-se sempre distante deles, assumindo uma atitude crítica, não proporcionando a oportunidade de ajudá-los a ter desejo e gosto pelo aprendizado. Um professor com essas características não consegue cativar a classe e acaba imprimindo nos seus alunos muito desinteresse para as próximas aulas.
Vive desatualizado – ele é descomprometido com a atualidade. Não lê jornais, revistas ou livros atuais; não busca novas notícias e não proporciona oportunidade de discutir com os alunos sobre os acontecimentos de sua época.
Além disso, vive sem noção do tempo, espaço e informações. Agir assim é demonstrar-se incapaz de ensinar, é permanecer despreparado para desenvolver qualquer habilidade na área do ensino da Palavra de Deus. Afinal, ele não estuda a própria Bíblia.
Permite indisciplina – sua maneira de ser gera alunos indisciplinados, pois o próprio professor contribui para isso. Ele acaba transformando sua autoridade e domínio de conteúdo e classe em desorganização e desrespeito. A indisciplina deixa a aula sem objetivos e propósitos, reduzindo as chances de o aluno aprender e atrapalhando o processo ensino-aprendizagem. Quando tolera a indisciplina em sua aula, o professor incentiva o desrespeito e estraga o relacionamento professor/aluno, levando também à desorganização das etapas do planejamento e do desenvolvimento das atividades necessárias àquela aula.
Não planeja aulas – o professor que não se prepara para dar aula está desrespeitando seus alunos. E podemos considerá-lo sem vocação para tal ofício. Sem o preparo adequado da aula semanal, é impossível haver ensino e, consequentemente, aprendizagem e mudança de vida e comportamento, o que deveria ser o alvo de todo professor de ensino das Escrituras. Essa maneira de ser do docente deixa o adolescente sem vontade de voltar na próxima aula.
Não utiliza recursos didáticos – trabalhar com adolescentes exige obrigatoriamente o uso de recursos didáticos. Os jovens gostam de criatividade, surpresa, movimento e dinamismo. Já o professor repelente não sabe motivar sua classe de Escola Dominical, pois geralmente não apresenta nenhuma novidade. Ele não usa dinâmicas ou qualquer atrativo para mudar o estilo de sua monótona aula. Na maioria dos domingos, apenas lê a lição, tornando a aula muito cansativa. Um professor assim, sem estratégias e recursos, deixa seus alunos apáticos e dispersos durante a aula.
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